O que fazer em Lisboa: sugestão de roteiro pela capital portuguesa

Elétrico 28, o famoso bondinho amarelo - Lisboa - Portugal | Crédito: Shutterrstock

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Recorte da Praça Luis de Camões, em Lisboa, Portugal | Crédito editorial: StockPhotosArt/Shutterstock.com

Para começar um tour por Lisboa, a capital de Portugal, com o pé direito, não existe maneira mais inspiradora do que seguir os passos da tradicional dança portuguesa, o “vira”. Em outras palavras, a dica é sair batendo perna pelas ruelas e ladeiras do destino. Essa dica vale principalmente quando o itinerário for rumo ao centro. Sabe por quê? Ele abrange as regiões da Baixa de Lisboa – conhecida também como Baixa Pombalina, uma vez que foi edificada a mando do Marquês de Pombal após um terremoto ocorrido no século 18 –, Chiado, Bairro Alto e Alfama.

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Repleta de hotéis, empreendimentos comercias e alguns dos mais ilustres símbolos nacionais, a região central é o point preferido de muita gente. Afinal, mescla conforto, lazer e muitas opções de entretenimento. E é justamente por isso que a nossa expedição pela capital portuguesa se inicia ali. Embarque nessa com a gente e anote todas as sugestões de o que fazer em Lisboa!

O que fazer em Lisboa, a capital de Portugal

Conhecendo a cidade de baixo para cima

Como um quebra-cabeça com peças formadas por ruas paralelas e perpendiculares que se encaixam perfeitamente, a Baixa Pombalina é um lugar memorável. Tendo a Rua Augusta como eixo principal, é exatamente em sua entrada que se encontra o Arco Triunfal. Além de ser um marco escultural do século 19, conta com uma sala de exposição e um mirante 360°. Isso significa que dali se tem acesso a uma vista deslumbrante da cidade e do Rio Tejo. Portanto, prepare-se para muitas fotos!

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No entorno do Arco, a próxima atração é a imponente Praça do Comércio. Chamada pelos locais de Terreiro do Paço, é o endereço de hotéis, restaurantes, edifícios governamentais e do tecnológico museu “Lisboa Story Center”. Tudo isso aos pés do Rio Tejo, o mais extenso da Península Ibérica.

Seguindo pela Rua Augusta, vá em direção à Praça Rossio, que liga a região baixa ao Largo do Carmo e ao Museu Arqueológico. Inclusive, este último preserva as ruínas arquitetônicas do Convento e da Igreja do Carmo, no bairro do Chiado. Ah, e aqui vai uma curiosidade: a praça é chamada de Dom Pedro IV pelos portugueses, enquanto os brasileiros a conhecem por Dom Pedro I, já que tem uma estátua do rei de Portugal e primeiro imperador do Brasil.

Chiado e Bairro Alto: uma dupla alto-astral

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Rua Garrett, um dos principais endereços do bairro do Chiado, em Lisboa | Crédito editorial: Goncalo_Castelo_Soares/Shutterstock.com

Fazendo jus à sua fama boêmia, os vizinhos Chiado e Bairro Alto combinam arte, cultura e badalação noturna. Tradicionalmente ocupada por artistas, intelectuais e escritores, a região é cheia de galerias, teatros, livrarias, cafés, restaurantes, bares, boates e casas de fado. Para coroar, compreende ainda muitos patrimônios seculares.

Ali estão a Rua Garrett, a via mais importante do Chiado, e a Livraria Bertrand, considerada a mais antiga do mundo, bem como o café “A Brasileira”, frequentado pelo célebre poeta e escritor Fernando Pessoa. Ao mesmo tempo, abriga a Praça Luís Camões. Além de exibir uma escultura em homenagem ao autor de “Os Lusíadas”, a praça é o ponto de embarque para o famoso Elétrico 28, bondinho amarelo que conduz os passageiros pelas ruas e ladeiras portuguesas em uma viagem que promove uma legítima volta ao passado. Sendo assim, reserve um tempinho para esse tradicional passeio, porque nenhuma viagem a Lisboa é completa sem ele.

O que não pode ficar de fora do tour por Lisboa

Com tantas atividades em Lisboa, apenas uma passagem pela bela cidade não é suficiente para aproveitar tudo o que ela tem a oferecer. Contudo, especialmente em uma primeira visita, três atrativos não podem ficar de fora do roteiro. São eles: o Castelo de São Jorge, a Torre de Belém e o Mosteiro dos Jerónimos.

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Localizado no charmoso e colorido bairro de Alfama – o mais antigo da cidade, com ruas estreitas, casinhas antigas e escadarias sinuosas –, o Castelo de São Jorge é, acima de tudo, um monumento nacional. Construído em meados do século 11, presenteia seus convidados com muita história e uma vista panorâmica à altura de sua posição: sobre a maior colina da capital. Para quem já estiver nos arredores, vale a pena esticar até a Sé Catedral de Lisboa, de 1147 e tida como a igreja mais icônica do destino.

Por fim, no bairro de Belém, reconhecido mundialmente pelos deliciosos pastéis doces, outros dois símbolos chamam a atenção. São eles: a Torre de Belém, às margens do Rio Tejo, e o Mosteiro dos Jerónimos. Ambos são riquezas arquitetônicas do século 16, tombados como Patrimônios Mundiais pela Unesco, e cartões-postais de Portugal. Então já sabe: inclua os dois na sua lista de o que fazer em Lisboa. 

A Lisboa do século 21

Para quem gosta de modernidade, o Parque das Nações é sinônimo de diversão, visto que oferece atividades para todas as faixas etárias. Revitalizado para a Expo 98 (Exposição Mundial de Lisboa de 1998), o espaço é uma ótima pedida para passar o dia. Afinal, ali dá para caminhar ao lado do Tejo, visitar o Oceanário, passear de teleférico, barco ou vela e curtir exposições culturais, assim como contemplar a vista, natural e arquitetônica, de tirar o fôlego.

E em uma cidade tão diversificada, não há jeito melhor de terminar o tour do que em uma ponte suspensa, que, inclusive, é uma das mais emblemáticas da capital. Interligando Lisboa ao município de Almada, a Ponte 25 de Abril é um dos grandes símbolos de Portugal. Até porque, mais do que descortinar um panorama fantástico da região, estimula os sentidos por meio da “Experiência Pilar 7”. Em linhas gerais, trata-se de uma atração que engloba, entre outros elementos, uma desafiadora plataforma de observação instalada a cerca de 80 metros de altura sobre uma base de vidro.

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Agora conta pra gente: você já teve a oportunidade de explorar Lisboa? Então sinta-se bem à vontade para compartilhar sua experiência nos comentários, pois seu depoimento pode ajudar a tirar as dúvidas de outras pessoas. Por outro lado, caso esteja programando uma viagem para um futuro próximo, consulte um(a) agente de viagens, viu? Dessa forma você garante uma trip sem perrengues e ainda tem acesso às melhores dicas

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