Como o turismo está dando sinais para o reinício de suas atividades em diversos países, muitas pessoas agora estão se perguntando: afinal, como viajar de maneira segura? Para garantir que imprevistos não estraguem a próxima aventura ou custem valores altíssimos, a dica de ouro é: consulte um agente de viagens. Ele pode te ajudar a planejar todo o seu roteiro e te alertar para a importância do seguro-viagem.
Inclusive, alguns destinos obrigam que seus visitantes disponham do seguro-viagem, caso contrário podem ser impedidos de entrar. Para te ajudar nesse possível dilema, o Segue Viagem preparou este post com tudo o que você precisa saber. Saca só!
Criado em 1985, o Tratado de Schengen – convenção europeia que permite a livre circulação de pessoas entre os países signatários – exige que todos os visitantes do exterior tenham uma apólice de seguro com cobertura mínima de 30 mil euros para pagar eventuais despesas hospitalares, acidentes e repatriações. Vale dizer que, ao passar pela imigração, pode ser solicitado o comprovante do serviço. Se o viajante não tiver, provavelmente será forçado a voltar para casa.
Confira os países que aderiram ao Tratado de Schengen:
Como você deve ter visto, nem todos os países aderiram ao Tratato de Schengen. Mas, mesmo assim, muitos deles exigem algum tipo de cobertura dos viajantes. Confira!
Antártida: para essa viagem, todos devem ter um seguro que dê atendimento para evacuação emergencial, assistência médica e repatriação em caso de morte.
Arábia Saudita: antes de entrar no país, é necessário que o viajante comprove que estará assegurado durante todo o período de estada. Não existe um valor mínimo de cobertura.
Austrália: caso goste de aventuras radicais, é importante saber que, sem um seguro que cubra incidentes relacionados a esportes, haverá restrições nas atrações.
Bahrein, Catar, Filipinas e Omã: é obrigatória a contratação de um seguro-viagem para ingressar nesses quatro países. Não existe um valor mínimo de cobertura.
Cuba: é exigida do viajante a apresentação de um seguro-viagem com garantia de 10 mil dólares e focado em assistência médica.
Equador: o seguro-viagem deve proteger o turista durante todo o período da viagem. Não existe um valor mínimo de cobertura.
Irlanda: o seguro-viagem deve proteger o turista durante todo o período da viagem. Não existe um valor mínimo de cobertura.
Reino Unido: assim como os países que fazem parte do Tratado de Schengen, o Reino Unido exige cobertura mínima de 30 mil euros de todos os turistas.
Rússia: o seguro-viagem deve proteger o turista durante todo o período da viagem. Não existe um valor mínimo de cobertura.
Turquia: o seguro-viagem deve proteger o turista durante todo o período da viagem. Não existe um valor mínimo de cobertura.
Venezuela: o seguro-viagem deve cobrir o valor mínimo de 40 mil dólares e contemplar atendimento em caso de assistência médica e repatriação médica e funerária.
Atenção! Independentemente da obrigatoriedade ou não, é sempre recomendado adquirir o seguro-viagem, já que em alguns locais os custos de atendimento podem ser muito altos. Fale agora mesmo com o seu agente de viagens e garanta uma viagem mais tranquila e sem preocupações!
Diversos países passaram a considerar o seguro-viagem indispensável depois da pandemia causada pelo novo coronavírus. Devendo cobrir todo o período da estada do viajante no país, os novos destinos com a obrigatoriedade são: Argélia, Argentina, Aruba, Bahamas, Camboja, Catar, Chile, Costa Rica, Cuba, Emirados Árabes Unidos, Ilhas Seychelles, Ilhas Virgens Britânicas, Jordânia, Namíbia, Paraguai, Polinésia Francesa, Tailândia, Ucrânia e Uruguai.
Além dos citados acima, a Angola recomenda que seus visitantes tenham um seguro com cobertura médica acima de 30 mil dólares. Caso o viajante pretenda praticar esportes radicais, seja idoso ou esteja gestante, a cobertura indicada é de acima de 60 mil dólares. Já a Bielorrússia exige o serviço para todo o território com cobertura mínima de despesas de 10 mil euros.
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