Com paisagens mais do que deslumbrantes, os desertos são destinos certeiros para os(as) aventureiros(as) de plantão e, claro, para aqueles(as) que amam natureza e fotografias. Pensando nisso, o Segue Viagem resolveu selecionar quatro dessas maravilhas naturais para te incentivar ainda mais a arrumar as malas e embarcar sem medo de ser feliz. Então vem com a gente conferir agora quatro desertos que vale a pena conhecer!
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A imensidão do Deserto do Saara, na África, um dos desertos que vale a pena conhecer | Crédito: Shutterstock
Primeiramente, que tal conhecer o inesquecível Saara? Dono de uma variação de temperatura que pode chegar a 50°C durante o dia e ficar abaixo de zero à noite, esse deserto tem mais de 9,4 milhões de km² de areia; não à toa, é o mais famoso e misterioso do mundo. Tão extenso que percorre 13 países, conta com passeios que atendem a todos os gostos e estilos.
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Vale fazer um safári pelo Marrocos, conhecer alguns dos vários oásis pelo Egito e aproveitar as expedições pela Tunísia, que incluem cânions, a bela região de Douz e algumas vilas. Ao mesmo tempo, é imprescindível conferir o Vale M’zab, na Argélia, tombado como Patrimônio Mundial pela Unesco.
Ah, sim, e tudo isso sem levar em conta o céu sempre extraordinário, salpicado de estrelas e constelações. Simplesmente mágico!
Além de imperdível, o Deserto do Atacama não está muito longe do Brasil, já que fica no Chile | Crédito: Shutterstock
Epicentro do astroturismo, o Atacama é uma das regiões mais áridas do planeta. Localizado no Chile e lotado de atrações que formam a sintonia perfeita entre gelo, sal e areia, o lugar é uma aposta sob medida para roteiros em família. Ele é a aposta certa para quem está a fim de visitar lagunas, vales e gêiseres ou simplesmente admirar a vegetação e os animais típicos, como flamingos cor-de-rosa e lhamas. De uma forma ou de outra você vai voltar pra casa cheio(a) de fotos diferentonas.
Acessível pelas cidades de Arica, Alto El Loa, Iquique, San Pedro de Atacama, Antofagasta, Vale de Copiapó, Limarí, La Serena, Valle del Huasco e Valle del Elqui, o deserto tem points únicos. Esse é o caso, por exemplo, da Laguna Miscanti, do Vale da Lua e de Geysers del Tatio, por exemplo. Este último é o nome de um campo geotérmico repleto de gêiseres e que parece de outro mundo. Isso porque os gêiseres são como pequenos vulcões, cuja “lava” é uma água muito quente e que cria um vapor ao ser expelida. Os passeios costumam se dirigir para lá bem cedinho, às 4h, para que a galera possa assistir a um pôr do sol memorável. Mas, ó, quanto mais cedo se chega lá, mais frio faz. E é justamente o frio que ajuda a formar o vapor expelido. No decorrer do dia a temperatura sobe bastante.
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Além disso, aproveite a viagem para admirar as estrelas do cânion Guatin ou então de alguns dos vários observatórios, como o ALMA, aberto ao público nos finais de semana e endereço do maior radiotelescópio do mundo.
Prepare a câmera, pois o Deserto da Namíbia parece algo de outro mundo | Crédito: Shutterstock
De dimensões incríveis, com areias fofas e banhado pelo Oceano Atlântico, o Deserto da Namíbia tem o poder de fazer com que seus(suas) visitantes se sintam como em um filme. Desbravado em carros 4×4 ou sobrevoando a região, ocupa parte da Angola, da Namíbia e da África do Sul.
Fotografe as icônicas dunas vermelhas gigantes (de quase 400 metros) do Parque Nacional Namib-Naukluft, em Sossusvlei, e aproveite também para subir até o topo da estonteante duna Big Daddy. Encare a temida região da Costa do Esqueleto e conte quantos navios naufragados você encontrará ao longo do percurso – a estimativa é de que mais de mil embarcações tenham sido abandonadas durante o período de exploração de diamantes, transformando-se, então, em construções “fantasmas”, hoje já bem afastadas do mar e “perdidas” no meio do deserto.
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Por fim, não deixe de conhecer Deadvlei, área repleta de árvores mortas com mais de 900 anos de idade. Seu esqueleto, intacto, se deve à intensa seca que toma conta da região e que dificulta a decomposição. Na tradução para o português, Deadvlei significa “pântano morto”. Extraordinário, não? Além disso, a reserva natural de NamibRand é o endereço certo para contemplar o belíssimo céu noturno.
Mais um na América do Sul: o estonteante Salar de Uyuni, na Bolívia | Crédito: Shutterstock
Planície feita de sal, este deserto na Bolívia proporciona uma experiência que beira o surreal. Uma maravilha e tanto da natureza, este autêntico mar de sal tem 12 mil km² e fica a 3,6 mil metros de altitude. Por lá também estão as lagoas Verde e Colorada, bem como o vulcão Licanbur e a ilha Incahuasi, onde repousam cactos seculares e gigantescos.
Durante a estada, aproveite os dias chuvosos para admirar a paisagem criada por meio de uma ilusão de ótica, já que nesses dias o céu é refletido no chão, fator que faz com que o(a) visitante pareça estar andando nas alturas. Afinal, forma-se um espelho d’água na maior planície de sal do mundo. Ou seja: o passeio é bem diferente e rende fotos (e experiências) únicas.
Afinal, para quais países brasileiros já podem ir?
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Qual destes desertos que vale a pena conhecer você mais gostou? E agora, quer conhecer algum deles? Então faça as malas, converse com o um(a) agente de viagens, visite um por um e depois envie as fotos e o seu depoimento pra gente! 😉
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