Conhecer novos lugares, provar sabores diferenciados e fazer amigos(as): esses são apenas alguns dos benefícios que viajar pode proporcionar. E, para as pessoas com deficiência, mobilidade reduzida ou qualquer outro tipo de limitação, isso não é nem um pouco diferente, pois o turismo acessível ajuda a garantir esses momentos especiais para todos os públicos.
Se interessou pelo assunto? Então confira a seguir algumas dicas que podem ser bem úteis, seja você um(a) viajante com deficiência, um(a) agente de viagens que quer oferecer a melhor consultoria ou um(a) amigo(a) ou familiar que pretende ajudar alguém que ama muito a ter uma experiência nota mil fora de casa!
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Turismo acessível é, de acordo com o Ministério do Turismo, o conjunto de ações que visam promover a inclusão social e o acesso de pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida à atividade turística. Mas não é só isso, não! É, também, permitir que a utilização de serviços, equipamentos e edificações seja feita com segurança e autonomia. Ou seja: é manter o turismo ao alcance de todos. Contudo, para que o turismo acessível seja uma realidade, é preciso considerar alguns pontos. Eles incluem a presença de rampas e elevadores, disposição adequada dos banheiros, organização de móveis diferenciada e equipes devidamente treinadas, por exemplo.
Ah, outro ponto importante é entender quem está incluso nesse grupo. Pois então anote aí: pessoas com deficiências físicas, motoras, visuais, auditivas, intelectuais e mentais. No entanto, não se esqueça das grávidas, dos obesos e dos idosos, que também podem precisar de uma ajudinha extra.
Não é segredo algum dizer que a saúde vem sempre em primeiro lugar, certo? E não importa muito se a ideia é viajar com pessoas com deficiência ou não: o bem-estar deve ser a prioridade número 1 em qualquer situação. Sendo assim, aqui vai uma dica de ouro: reserve um tempo antes para checar se está tudo OK com a saúde. Em linhas gerais, faça um check-up completo antes da viagem – ou então recomende um, caso seja agente de viagens. Além disso, cogite separar a farmacinha básica (aqueles remédios que não dá pra viver sem), solicitar receitas extras de medicação controlada ao médico (se necessário) e até começar uma rotina de atividades esportivas leves a fim de adquirir um bom preparo físico.
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Bom, para começar, tenha em mente que pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida têm diversos direitos. Alguns exemplos são: transporte gratuito de cadeira de rodas ou muletas e prioridade no embarque e desembarque, assim como auxílio no armazenamento da bagagem de mão e assistência aos usuários de cão-guia. Observar atentamente se os direitos estão sendo respeitados ajuda a garantir uma viagem ótima pra todo mundo – inclusive pra você, se você tiver alguma deficiência e se amarrar em conhecer o mundo 🙂
Estudar bastante sobre o destino é primordial. Aliás, essa dica vale pra todo mundo, né? A única coisa é que para viajar com pessoas com deficiência outros fatores precisam ser levados em consideração. Esse é o caso, por exemplo, de checar o nível de acessibilidade do lugar e do hotel – ou seja, se há rampas e elevadores (e não apenas escadas), sinalizações sonoras, banheiros adaptados –, garantir que o meio de transporte escolhido seja o mais adequado e conferir a melhor época para ir em termos de clima.
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De toda forma, se você, que está lendo agora, não é agente de viagens, saiba que vale muito a pena consultar um(a) nesta etapa. Por mais que se planeje tudo direitinho, contar com o apoio de um(a) profissional pode fazer toda a diferença, especialmente se algo não sair conforme o esperado.
E, por falar em viagem, que tal anotar alguns destinos nacionais experts quando se trata de acessibilidade? Alguns deles são Bonito (MS), Fortaleza (CE), Foz do Iguaçu (PR), Gramado (RS), Salvador (BA), São Paulo (SP), Socorro (SP) e Uberlândia (MG). Só lugar lindo!
Tipos de pisos, tamanho do quarto e das áreas de locomoção, presença de elevadores e rampas: conforme antecipado no item acima, essas são algumas características que devem ser consideradas ao escolher o hotel ou pousada. Esses pontos são cruciais para que a estada seja tranquila e sem complicações. Além disso, cheque também se as condições são adequadas para o bom funcionamento dos equipamentos utilizados, como cadeiras de rodas manuais e/ou motorizadas. No caso da segunda, inclusive, não se esqueça de checar a questão das tomadas para recarga, OK?
Uma vez por dentro de todos os direitos e também com os detalhes do destino na ponta da língua, agora é o momento de planejar cada detalhe da trip. Por que fazer isso? Simples! Assim dá pra fazer reservas com antecedência, informar as adaptações necessárias para a visita – item fundamental para quem vai viajar com pessoas com deficiência – e calcular o tempo necessário para visitar tudo o que se deseja. Aqui, mais uma vez, o(a) agente de viagens pode ajudar. Afinal de contas, não há nada como evitar surpresas desagradáveis, certo?
Por precaução, o ideal é sempre contratar um seguro-viagem para ter um passeio mais tranquilo no que diz respeito a atendimento hospitalar, caso necessário. E isso vale pra todo mundo, não só pra quem tem algum tipo de deficiência ou mobilidade reduzida. É claro que a gente espera não ter que acionar o seguro, mas é bom saber que, se for preciso, ninguém estará desamparado. Há vários tipos de planos e coberturas de seguro-viagem. Portanto, escolha o que for mais adequado para as necessidades dos viajantes – e também o mais adequado para o destino em questão.
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