São Paulo é considerada a cidade brasileira da gastronomia, e seus cerca de 12.500 bares e restaurantes confirmam esse dado. Em seu constante crescimento, alguns fecharam as portas, outros reabriram, e há ainda aqueles tradicionais que fazem sucesso até hoje. Existentes há mais de 20 anos, eles não só servem pratos, mas desfilam no cardápio, nas paredes e em seus proprietários e funcionários, a história da cidade, que sempre faz acontecer alguma coisa em nossos corações.
Inaugurada em 1956 na Rua Oscar Freire esquina com a Rua Augusta, a casa de lanches faz parte da história de São Paulo com seus tradicionais beirutes e seu sorvete Capricho, um dos primeiros da cidade a levar farofa doce. Conhecida pelo atendimento impecável, a lanchonete cativa, há 50 anos, várias gerações que apreciam seus lanches em um ambiente familiar e divertido. Atualmente, tem mais duas unidades, uma na Augusta e outra no Shopping Iguatemi.
Site: www.frevinho.com.br
Inaugurado em 1922, ano em que ocorria a Semana de Arte Moderna, no Largo do Paissandu pelo italiano Odílio Cecchini. Tornou-se um dos bares mais famosos de São Paulo. Ainda sem nome, o local atraía a elite e os intelectuais da cidade. Por conta da decoração, com azulejos franceses e balcão de mármore, passou a ser chamado de “um lugar chique”. Até ser batizado oficialmente de Ponto Chic. O famoso sanduíche Bauru foi criado no bar, e é um dos mais conhecidos até hoje, tendo sido replicado em todas as lanchonetes do país. Hoje conta com a unidade do Paissandu, uma em Perdizes e outra no Paraíso.
Site: www.pontochic.com.br
Foi inaugurado em 10 de maio de 1980 na Rua Avanhandava, e a inspiração veio das tradicionais cantinas do Brás, com direito a comida da “mamma”, preparada por Dona Marianina, mãe de Walter Mancini. As receitas levam toques caseiros e são feitas com a tradição da culinária italiana. A primeira inovação do local foi manter a porta do restaurante sempre aberta, tradição que perdura até hoje, para que todos se sintam como se estivessem em casa. Outra inovação foi expor antepastos à vista na entrada do restaurante. O cliente pode escolher, pegar e comer sem restrição. Após um tempo, surgiu a ideia de colocar uma balança para os clientes pesarem a porção e saberem quanto iriam pagar. Essa história deu origem à comida por quilo, que se multiplicou pelos restaurantes da cidade.
Site: www.famigliamancini.com.br/
Aberto em 1972 na esquina da Rua Augusta com a Martinho Prado, é uma das casas que mais apoiam a classe artística, em especial as peças de teatro que ocorrem por São Paulo (SP). Localizada no centro, é popular entre atores, inclusive pode se encontrar diversos deles jantando no local após as 23h. Oferece um cardápio variado com carnes, massas, peixes e saladas. Dentre os destaques, com nomes inusitados remetendo a peças teatrais, o Filé a “Trair e Coçar” e o Frango à “Kiev”.
Site: http://www.planetas-sp.com.br/
Na musical esquina das avenidas Ipiranga e São João, como cantou Caetano, no coração da cidade, o bar une tradição e modernidade. Desde a sua fundação, em 1948 pelo alemão Henrique Hillebrecht, a casa logo se tornou ponto de encontro de músicos, poetas, intelectuais, políticos e empresários, e testemunhou fatos importantes da história: as acaloradas discussões sobre a repressão política da década de 60 até as comemorações dos 450 anos da metrópole em 2004. Foi palco de shows de artistas como Cauby Peixoto e Demônios da Garoa, que se misturam aos contemporâneos. No cardápio, os famosos petiscos de bar são os mais pedidos. Abriu há alguns anos uma unidade no Campo de Marte, Santana, na Zona Norte de São Paulo.
Site: www.barbrahmacentro.com
Criado pelas mãos de Dona Amélia, uma simpática italiana que chegou ao Brasil em 1951 com fantásticas receitas, tornou-se uma das mais tradicionais e famosas casas de massas da cidade e que possui sua própria fábrica. Um marco na história do Largo do Arouche. Através do empenho e dedicação dos funcionários, muitos deles há mais de 30 anos na casa, conquistaram uma fiel clientela e o local. Pratos como o filé à parmegiana, rondelli de presunto à romanesca e o badejo com batata sauté são os mais pedidos. À noite o sucesso fica por conta das pizzas. Feitas com ingredientes frescos e assadas no forno a lenha.
Site: www.ogatoqueri.com.br
Localizado no topo do Edifício Itália, o prédio que foi por anos o mais alto do Brasil (com 42 andares) e considerado um dos marcos da arquitetura brasileira, com a mais bela vista panorâmica da cidade, está o restaurante Terraço Itália. Foi idealizado pelo imigrante italiano Evaristo Comolatti. Após tornar-se um empresário de sucesso em São Paulo, sentiu que deveria retribuir o que a cidade lhe ofereceu. Nascia em 1967 o restaurante italiano mais glamuroso e um dos cartões postais da cidade.
Site: www.terracoitalia.com.br
Desde a primeira pizzaria e cantina no Bixiga em 1958, a história do restaurante é marcada pela inovação. Foi a família Tarallo que introduziu no cardápio brasileiro pela primeira vez as pizzas “Margherita” (homenagem a rainha de Savoia e que reproduz as cores da bandeira da Itália) e “Napoletana”. Além do calzone (a pizza fechada), do “Tortano” (um pão em formato de torta), o famoso pão de linguiça e a “Pastiera di Grano”, uma sobremesa a base de grãos de trigo e ricota, todos pratos fixos até os dias de hoje.
Site: www.pizzaria.com.br
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