Desbravar novos lugares, conhecer a gastronomia, entender a história local e ter na ponta da língua as curiosidades da região são apenas alguns dos atributos de um(a) guia de turismo. É muito comum vermos os(as) guias por aí conduzindo excursões e viagens. Entretanto, você sabe como é a formação deste(a) profissional? Quais são os(as) tipos de guias que existem? Ou até mesmo qual é a diferença entre um(a) guia de turismo e um guia turístico?
Se você não tem a resposta para nenhuma dessas perguntas, fique tranquilo(a)! Em comemoração ao Dia Nacional do Guia de Turismo, celebrado hoje, 10/05, o Segue Viagem reuniu as principais informações sobre o assunto e tudo o que você precisa saber para valorizar ainda mais o trabalho tão importante deste(a) profissional. Vem ver!
Antes de qualquer coisa, vale a pena ressaltar que muitas pessoas erram em pensar que guia turístico e guia de turismo são sinônimos. De antemão, podemos te dizer que eles se complementam, mas não se tratam da mesma coisa.
Isso porque, quando utilizamos o termo guia turístico, nos referimos à cartilha, ao livro ou ao mapa que reúne informações acerca de um destino. Ou seja, trata-se de um material que os(as) turistas utilizam em uma viagem, já que ali eles(as) podem encontrar indicação de rotas, locais e dicas diversas. E é justamente por isso que o guia turístico complementa o trabalho de um(a) guia de turismo, profissional que orienta os(as) turistas em seus passeios e ao longo da viagem.
Em primeiro lugar, saiba que a profissão de guia de turismo é regulamentada por Lei Federal desde 1993.
Para ser um(a) guia de turismo você pode fazer um curso técnico de Guia de Turismo ou uma faculdade de Turismo e Hotelaria. Após a conclusão do curso, é necessário ir até a Secretaria de Turismo do Estado e solicitar a credencial de guia de turismo. Além disso, você tem de fazer o registro de trabalhador autônomo junto à prefeitura da cidade de atuação, assim como o cadastro no Cadastur, sistema para pessoas físicas e jurídicas que atuam com turismo. Basicamente o Cadastur legaliza o trabalho oferecido por um(a) prestador(a) de serviço do setor.
Contudo, há também outros requisitos que merecem a sua atenção, como por exemplo ter mais de 18 anos para ser guia de turismo regional ou mais de 21 para atuação em outras áreas (as quais você vai descobrir já quais são). Ao mesmo tempo, você precisa da comprovação de proficiência ou atestado de fluência em línguas estrangeiras caso a área de atuação seja em âmbito internacional.
Como guia de turismo é essencial gostar de história, política, geografia, gastronomia e cultura, bem como se manter a par do que está acontecendo no mundo. Afinal, é preciso estar pronto(a) para tirar dúvidas dos(as) viajantes e, assim, compartilhar seu conhecimento.
Em linhas gerais, o(a) guia de turismo precisa ser criativo(a), bem–humorado, ter facilidade em lidar com pessoas, ser paciente e, claro, ter disponibilidade para viajar em feriados, festas e finais de semana. São muitos os atributos, é verdade. Mas, apesar disso, a profissão é muito gratificante e pode fazer toda a diferença em uma trip.
Atividades como recepção, traslado, acompanhamento e prestação de informações a turistas em itinerários ou roteiros locais para visita a atrativos turísticos fazem parte do escopo deste(a) profissional.
Possui habilitação para conduzir viagens interestaduais, administrando todo o percurso e acompanhando turistas durante o trajeto realizado em toda a América do Sul. Este(a) profissional também pode adotar o nome da agência de turismo responsável pelo roteiro.
Realiza as mesmas atividades do(a) guia de excursão nacional, mas para os demais países do mundo.
Entre as suas atividades está a prestação de informações especializadas sobre determinado atrativo, seja ele natural, cultural ou turístico.
Cabe dizer que, independentemente da área de atuação, este profissional tem a nobre função de acompanhar, orientar e informar os(as) turistas, sejam brasileiros(as) ou estrangeiros(as), além de reforçar a cultura e os costumes do destino. Em outras palavras, seu papel é transformar uma viagem em um ambiente para aprendizado e, portanto, enriquecer ainda mais a experiência.
Outro ponto importante de seu trabalho é proporcionar segurança e conforto para os(as) viajantes. Sendo assim, sem sombra de dúvidas é um trabalho superimportante e que precisa ser cada vez mais valorizado, uma vez que, quando bem feito, estimula novas viagens e contribui para o desenvolvimento do turismo como um todo.
E aí, ficou com alguma dúvida sobre o assunto? Então deixe aí nos comentários, pois nós podemos te ajudar! E agora que você já está por dentro de tudo sobre a atuação deste(a) profissional que tal compartilhar essas informações e contribuir para a disseminação destas informações, hein? ?
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2 Comentários
Acho que nós último anos por conta da pandemia a área do turismo em geral ficou bastante danificada, ou seja foi o primeiro a para e agora está sendo retomado novamente precisamos de mais investimentos para setor!
Agregar conhecimento dentro do próprio laboratório cultural ; são as razões que difere o turismo pedagógico do turismo de massa