Caldas Novas, em Goiás, adota uma série de medidas a fim de conter a pandemia | Crédito: Shutterstock
Desde a última quarta-feira (3) quem chega a Caldas Novas, no interior de Goiás, encontra uma cidade diferente e com uma série de restrições. A partir de um decreto municipal, a prefeitura determinou que o comércio feche as portas a partir das 18h. Ao mesmo tempo, todos os turistas que chegarem precisam apresentar testes de COVID-19 com resultado negativo. A medida vale por sete dias e visa evitar o colapso na saúde causado pelo aumento do número de casos, óbitos e demandas por vagas de UTIs.
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Para a chegada de turistas, o novo protocolo funciona a partir de barreiras sanitárias instaladas em acessos terrestres e aeroportos. Nesses locais, os viajantes precisam apresentar comprovante de reserva no hotel, assim como se submeter à aferição de temperatura. O teste negativo para COVID-19 deve ser feito até três dias antes da apresentação e entregue ao hotel no ato do check-in.
“Há fiscalização prevista para conferir se os meios de hospedagem estão cumprindo a determinação e como esse processo está sendo feito”, alertou a secretaria de Turismo da cidade.
Rio Quente, uma dos points mais conhecidos de Caldas Novas, em Goiás | Crédito editorial: JeromeChateau/Shutterstock.com
Afora dos exames, os hotéis têm ainda outra nova regra: ocupação máxima de 30%. O mesmo percentual vale para os parques aquáticos, que, por sua vez, funcionarão agora entre 6h e 18h.
O decreto municipal, no entanto, também limita outras atividades comerciais. Além de terem que fechar as portas às 18h de segunda a sexta-feira, lojas, bares, restaurantes e lanchonetes, por exemplo, não devem atender durante o final de semana. Isso porque, aos sábados e domingos, somente atividades essenciais são permitidas.
A decisão da prefeitura pode se estender por mais sete dias de acordo com a evolução da primeira semana de restrições.
Com 13 empreendimentos na cidade, entre hotéis, resorts e parques aquáticos, o grupo diRoma revela que a medida tem gerado muitos cancelamentos. Segundo o superintendente da rede, Aparecido Sparapani, o trabalho agora é intenso.
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“Estamos fazendo de tudo um pouco. Ou seja, incentivando as pessoas a fazerem o teste antes da viagem, acatando as mudanças de datas, buscando uma empresa que possa fazer os testes na chegada do cliente (assim que tiverem uma resolução divulgaremos para o trade) e trabalhando para que este decreto não seja reeditado para além do dia 9”, enumera.
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