Os movimentos imigratórios do século 19 trouxeram muita riqueza para a cultura brasileira. Uma das contribuições está na gastronomia, com pratos que adicionaram sabor e variedade ao nosso cardápio. Na cidade de Blumenau (SC), a influência da alimentação alemã contribuiu para gerar um importante polo gastronômico.
A cultura alemã é formada principalmente pelos costumes herdados dos povos da Germânia, hoje, a Europa Central. Documentos da época do Império Romano (século 1 d.C) descrevem os germânicos como tribos de diversas etnias que habitavam florestas e viviam da criação de animais e do cultivo de alimentos como centeio, couve, repolho, nabo, ervilha, pera, maçã e a cevada – que na época já era utilizada para a produção de cerveja.
A alimentação composta principalmente por carne de animais domésticos é a base da culinária tradicional da Alemanha. Pelo histórico de guerras e o clima rigoroso, os alemães sempre evitaram desperdícios, se preocupando em manter as qualidades do alimento o maior tempo possível. Carnes são prensadas, temperadas com vários condimentos e transformadas em linguiças e salsichas. Legumes são estocados em conserva, e o leite fresco é usado na fabricação de diversos tipos de queijos, aproveitando a nata para fazer os patês.
Com os alemães, Blumenau herdou costumes e a gastronomia. Assim como a cidade de Munique, na Alemanha, tem seu Oktoberfest, Blumenau tem o seu. E, durante a festa, os visitantes podem experimentar as delícias mais famosas em um único lugar.
– Kassler: costeleta de porco, salsichas branca e vermelha, purê de batata e chucrute;
– Eisben: joelho de porco, purê de batata, salsichas branca e vermelha;
– Ente mit Rotkohl: pato assado com arroz, repolho roxo e purê de maçã;
– Wiener Schnitzel: escalope de vitela com batatas fritas;
– Apfelstrudel: torta de maçã com nozes e uva passas.
Fonte: Site oficial da Oktoberfest (oktoberfestblumenau.com.br)
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