Pádua, Itália: história, ciência e religião

Considerada uma das cidades mais antigas da Itália, tendo sido fundada há mais de 3 mil anos, Pádua fica na região do Vêneto, e é um dos passeios que pode ser feito a partir de Veneza, de carro mesmo, num percurso que dura menos de uma hora. Na cidade, história, religião, ciência e bem-estar dividem o mesmo espaço, fazendo com que Pádua seja um destino que acolhe todos os turistas – a começar pelos peregrinos e que visitam o local todos os anos para celebrar seu padroeiro, Santo Antônio. O santo, inclusive, é chamado por muitos de Santo Antônio de Pádua, pois viveu na cidade italiana até o fim de sua vida.

Não deixe de visitar a Basílica, cuja fachada avermelhada e cúpulas claras compõe um dos cartões-postais da cidade. Construída no século 13, ela abriga os restos mortais do padroeiro da cidade, e impressiona pelos detalhes da decoração de seu altar principal. Ali estão esculturas em bronze feitas por Tiziano Aspetti e Donatello, e afrescos como o de Santo Antônio dando uma bênção, feito por um mestre da escola de Giotto. Este afresco é considerado a verdadeira imagem do santo. Também é possível visitar o túmulo de Santo Antônio e a Capela das Relíquias, com objetos como túnicas, objetos usados nas missas, entre outros itens.

Basílica – Pádua – Itália | Crédito: Da Flow

Também ali no centro da cidade estão as praças Piazza delle Erbe e Piazza dei Frutti, divididas pelo Palazzo della Ragione, e logo em frente, o Palazzo Bo. É nele que funciona o escritório central da Università di Padova, um dos centros universitários de maior prestígio no país, e que faz da cidade um lugar bastante jovem a agitado. Referência em ciência e cultura, a instituição teve em seu quadro de professores ninguém menos que Galileu Galilei. A universidade foi aberta em 1222 e oferece um tour guiado pelo palácio e pelo anfiteatro de anatomia, o mais antigo do mundo.

Jardim Botânico – Pádua – Itália | Crédito: Semolo

Não deixe também de visitar o Jardim Botânico de Pádua, declarado pela Unesco como Patrimônio da Humanidade. O local, que fica próximo à Basílica de Santo Antônio, é considerado a origem de todos os jardins botânicos do mundo, e data de 1545, e foi criado para o cultivo e o estudo de ervas medicinais.